PALAVRAS DE SEDA

Escrever passou a ser necessidade diária, como a respiração mantém o corpo vivo, o ato de escrever mantém minha alma solta para trafegar pelo mundo dos sonhos.
Ao me deixar levar pelas palavras visualizei novo horizonte e criei asas. Voei.
Em vinte anos escrevi dezenove livros em vários estilos: conto, crônica, poesia, romance e biografias.
Alguns de meus livros biográficos foram livremente inspirados para o cinema e TV. Ganharam prêmios.
O importante é continuar escrevendo, registrando histórias e estórias para que a memória não se perca no mundo digital.
De tanto escrever biografias resolvi deixar o registrado meu ensaio biográfico cujo viés é meu Anjo da Guarda. Pode parecer um pouco estranho, porém é bem real. Por isso, acesse também o meu blog "Os Anjos não envelhecem", eu disponibilizei meu livro na íntegra, onde constam fotografias e documentos. O livro físico está esgotado.
Viaje através das palavras. Bem-vindo (a).

















































































































sábado, 20 de dezembro de 2008

UM RIO



Sejamos um rio.
Um rio que corre para o mar.
Um rio que tem correnteza em algumas partes do caminho e arrasta entulhos... um rio que é escuro, cheio de galhos e folhas na superfície.
Mas, no fundo, o rio permanece o mesmo.

















Em certo ponto o rio é calmo e claro. Parece um espelho refletindo o céu.
Mero engano... não é o céu! É apenas um rio, com águas correndo para o mar.
Mesmo calmo ele continua sua meta, mesmo refletindo o azul ele é água, mesmo espelho... esconde a magia de ser rio.
Com muita vida dentro dele.








O peixe não sabe o que é sede porque vive no rio. A alga não sabe o que é molhado porque vive nele. Assim deveríamos ser... sem saber o que é Deus porque vivemos nEle.
Só podemos procurar aquilo que não temos e que não conhecemos, mas aquilo que sabemos e permanece em nós... nos completa.
Quem procura Deus fora de si já não sabe onde está.
Já perdeu seu norte. Já não é rio. Está à margem, sem água, seco, sem vida.






A vida do rio é correr para o mar, se entregar ao mar, se perder no mar, tornando-se oceano.
O doce vira salgado.
O pequeno torna-se imensidão e a procura acha a razão.
Sem cais, sem margens, sem querer, sem identidade. Pois torna-se o próprio infinito.
E isso basta.








Que nossas vidas sejam assim.
Um rio que corre.
Uma vida que sabe aonde vai chegar.
Um pedaço de eternidade que busca o TODO.
Que o Natal seja nossa desembocadura no grande oceano chamado AMOR.


São meus desejos para todos,

Um comentário:

Anônimo disse...

bom dia,
vim conhecer seu blog e suas letras. Indicação de Marcos Lobo.

um grande abraço.

Taís Morais
taismorais.blogspot.com
marmotaeletrica.blogspot.com