PALAVRAS DE SEDA

Escrever passou a ser necessidade diária, como a respiração mantém o corpo vivo, o ato de escrever mantém minha alma solta para trafegar pelo mundo dos sonhos.
Ao me deixar levar pelas palavras visualizei novo horizonte e criei asas. Voei.
Em vinte anos escrevi dezenove livros em vários estilos: conto, crônica, poesia, romance e biografias.
Alguns de meus livros biográficos foram livremente inspirados para o cinema e TV. Ganharam prêmios.
O importante é continuar escrevendo, registrando histórias e estórias para que a memória não se perca no mundo digital.
De tanto escrever biografias resolvi deixar o registrado meu ensaio biográfico cujo viés é meu Anjo da Guarda. Pode parecer um pouco estranho, porém é bem real. Por isso, acesse também o meu blog "Os Anjos não envelhecem", eu disponibilizei meu livro na íntegra, onde constam fotografias e documentos. O livro físico está esgotado.
Viaje através das palavras. Bem-vindo (a).

















































































































quinta-feira, 16 de outubro de 2008



No dia 30 de setembro, na Escola Estadual Professor Nélson Monteiro, em comemoração ao centenário de morte de Machado de Assis eu falei sobre as crônicas machadianas.

Muitos conhecem o Machado contista, romancista, dramaturgo e poeta. Mas poucos conhecem as crônicas dele. Começou como cronista e assim foi durante toda a vida. A crônica apurou seu olhar, ampliou seu horizonte, deu asas à sua liberdade. Todas belas.

Perfeccionista como era, ao pedirem que escolhesse algumas crônicas para um livro, já que ele havia escrito umas 700, ele apresentou ao editor apenas 6.

Recomendo : Um caso de burro e Crônica dos Burros. A visão lapidada de um cronista que a caminho da redação vê a morte de um burro. E, a transição dos bondes puxados por burro para os elétricos.

O melhor da palestra foi ver os olhinhos dos adolescentes brilhando, compenetrados na vida desse ícone da literatura brasileira... ou melhor, mundial!

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