

Encontrei Clovis Carvalho Britto na Casa Museu Cora Coralina, foi uma surpresa ver o Doutorando em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB), Mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Goiás (UFG) sentadinho diante do computador. O tempo pareceu que parou. Igualzinho quando morei em Goiás e passava pela Casa Velha da Ponte... lá estava o incansável historiador pesquisando Cora Coralina. Agora o via ali, no mesmo local, do mesmo jeito, com o mesmo sorriso. Conversamos bastante. Ele é mestre... ou melhor - doutor! em Cora Coralina. Muito aprendi ao ler sua dissertação de mestrado 'Sou Paranaíba pra cá'. Quem vê o rosto juvenil de Clóvis não pode avaliar a sapiência desse mestre.
Depois nos encontramos na Biblioteca Frei Simão Dorvi. Foi um bate-papo de amigos, Fátima Cançado, Ana Maria, Benedito, Clovis e eu. Uma alegria conversar com pessoas de tão alto grau de sabedoria. Sabem tudo sobre onde moram, conhecem a cidade de Goiás como a palma de suas mãos. E tem mais... conhecem toda história vilaboense. Ali, cercada de livros, jornais e revistas por todos os lados descobri que o maior patrimônio vilaboense não é uma biblioteca, mas sim, o povo vilaboense. Os que me fizeram ver isso foram esses amigos.
Obrigada por tudo.
Felicidades e a paz!
Depois nos encontramos na Biblioteca Frei Simão Dorvi. Foi um bate-papo de amigos, Fátima Cançado, Ana Maria, Benedito, Clovis e eu. Uma alegria conversar com pessoas de tão alto grau de sabedoria. Sabem tudo sobre onde moram, conhecem a cidade de Goiás como a palma de suas mãos. E tem mais... conhecem toda história vilaboense. Ali, cercada de livros, jornais e revistas por todos os lados descobri que o maior patrimônio vilaboense não é uma biblioteca, mas sim, o povo vilaboense. Os que me fizeram ver isso foram esses amigos.
Obrigada por tudo.
Felicidades e a paz!
Rita Elisa Seda
"A poetisa Cora Coralina, em diversos momentos de sua obra, destaca a literatura como uma forma de recriação".
Clovis de Carvalho Britto
Cora Coralina
ResponderExcluirCélia Siqueira Arantes
Cora Coralina
mulher, anciã, menina?
Na força fecunda de sua palavra
que inunda sua obra, sua lavra,
abrangendo em comunicação
alma e coração;
no desencadear de pensamentos
feitos de emotividades
e envolvimentos,
contando e cantando
a natureza
na simplicidade
da beleza,
na magia de seu rude verso,
a riqueza de seu universo.
Mulher de todos os tempos,
sem idade,
não revive
e nem vive
da saudade.
O passado, passado a limpo
a ferro e fogo,
sem omitir o lado feio,
o jogo
amargo e cinzento
de muitos que lhe feriram a carne, o coração,
mas não lhe macularam o pensamento.
Saboreia o presente
e oferece um naco do sabor
ao visitante-viajor
na frescura de sua casa antiga,
na maciez de sua fala amiga,
onde conta casos e encanta,
com a força telúrica de seus versos
em sua voz teatral,
qual um ritual,
não ensaiado,
mas, vivido
e revivido...
Na revelação de sua genialidade
a mulher sem idade
presente às manifestações do futuro,
numa antecipação configurada
de seu elevado quociente intelectual.
A idade cronológica não conta,
mas, a lucidez, a lógica.
É tanto o tempo...
perdeu a conta.
Traduz-se mais na força mental
que não se estagnou, nem embotou.
O conceito que tem das coisas, da vida,
a integração da realidade,
a pemanente juventude espiritual
dessa mulher sem idade,
que abomina o atraso cultural,
torna-a grande em sua humildade.
Com ela é direto ao assunto,
ao fato, sem sutileza, sem covardia.
A coragem não se perdeu
na voragem do tempo,
que não a venceu.
A chama de sua vida
como a de seu fogão de lenha
aconchegante, acolhedor,
dá guarida ao visitante, ao viajor
e refrigera na água fresca e pura
da biquinha no porão,
onde a oferece, na concha da mão,
entremeada com versos e leitura...
Na musicalidade de sua voz
a um tempo trêmula e forte,
força que transcende
além de sua frágil figurinha,
de seu porte forte
envolve-nos com seus versos,
impregnados de coerência e saber,
dando-nos anseios de captá-los todos,
sem deixar que nenhum se perca no tempo,
nem seja levado pelo vento,
mas, guardado no escrínio vivo da memória
Revivendo a história,
testemunha do progresso,
da mudança,
testemunha em retrocesso
guarda viva na lembrança
a História de Goiás!...
Cora Coralina, mulher, anciã, menina
entre doces e poemas,
tempo, desencanto, penas,
o que vislumbra no horizonte
da velha casa da ponte?..
Espera alguém que a ajude?...
Com carinho, solicitude?
Um pouco de conforto, paz?
É o mínimo que se pode oferecer
ao Patrimônio Vivo da Cidade de Goiás que a viu nascer...
https://literaturadobrasil.websiteseguro.com/livro.php?livro=28&cap=417
https://literaturadobrasil.websiteseguro.com/index.php?autor=16
Rita Elisa
ResponderExcluirQue maravilha esse encontro com Clovis que você está me proporcionando. Jamais mantive contato com ele, pois logo que ganhei o livro de meu filho, chamou-me atenção especial seu nome, depois nossos contatos. Agora cá estou conhecendo um pouco do co-autor da obra tão magistral que leio e releio com todo carinho todos os dias. Obrigada por tanta informação. Você é ótima realmente. Não é qualquer pessoa que tem todo esse cuidado para com o público leitor. Você mostra os bastidores da obra, o que sempre pensei em pesquisar e escrever, você já o fazia, por isso nos encontramos. Deus é bom por demais e sabe dos nossos anseios e os realiza. Obrigada
Inajá, Clóvis é uma pessoa iluminada. Ele é tão amigo que está chegando para o lançamento do livro A Menina dos Vagalumes. O melhor de Raízes de Aninha foi descobrir o companheirismo de Clóvis. Beijos, felicidades e a paz!
ResponderExcluirOLÁ GENTE.
ResponderExcluirÉ UM IMENSO PRAZER ESTA POSTANDO AQUI.GOSTARIA DE CONTAR COM AJUDA DE VCS, PRA A MINHA ELABORAÇÃO DO ARTIGO DE CONCLUSÃO DE CURSO. PRECISO DEINFORMAÇOES A RESPEITO DO ENSAIO (LIVRO),RAIZES DE ANINHA.SERIA POSSIVEL QUE ME ENVIASSE ALGUM MATERIAL QUE ME DESSE FUNDAMENTAÇÃO NO ARTIGO: O MODERNISMO NAS OBRAS DE CORA.POR FAVOR ME ENVIE NO E-MAIL:FABY.LOIOLA@HOTMAIL.COM, DESDE JÁ AGRADEÇO.UM ABRAÇO.EU