Sejamos um rio.
Um rio que corre para o mar.
Um rio que tem correnteza em algumas partes do caminho e arrasta entulhos... um rio que é escuro, cheio de galhos e folhas na superfície.
Mas, no fundo, o rio permanece o mesmo.
Em certo ponto o rio é calmo e claro. Parece um espelho refletindo o céu.
Mero engano... não é o céu! É apenas um rio, com águas correndo para o mar.
Mesmo calmo ele continua sua meta, mesmo refletindo o azul ele é água, mesmo espelho... esconde a magia de ser rio.
Com muita vida dentro dele.
O peixe não sabe o que é sede porque vive no rio. A alga não sabe o que é molhado porque vive nele. Assim deveríamos ser... sem saber o que é Deus porque vivemos nEle.
Só podemos procurar aquilo que não temos e que não conhecemos, mas aquilo que sabemos e permanece em nós... nos completa.
Quem procura Deus fora de si já não sabe onde está.
Quem procura Deus fora de si já não sabe onde está.
Já perdeu seu norte. Já não é rio. Está à margem, sem água, seco, sem vida.
A vida do rio é correr para o mar, se entregar ao mar, se perder no mar, tornando-se oceano.
O doce vira salgado.
O pequeno torna-se imensidão e a procura acha a razão.
Sem cais, sem margens, sem querer, sem identidade. Pois torna-se o próprio infinito.
E isso basta.
Um rio que corre.
Uma vida que sabe aonde vai chegar.
Um pedaço de eternidade que busca o TODO.
Que o Natal seja nossa desembocadura no grande oceano chamado AMOR.
Que o Natal seja nossa desembocadura no grande oceano chamado AMOR.
Um comentário:
bom dia,
vim conhecer seu blog e suas letras. Indicação de Marcos Lobo.
um grande abraço.
Taís Morais
taismorais.blogspot.com
marmotaeletrica.blogspot.com
Postar um comentário