PALAVRAS DE SEDA

Escrever passou a ser necessidade diária, como a respiração mantém o corpo vivo, o ato de escrever mantém minha alma solta para trafegar pelo mundo dos sonhos.
Ao me deixar levar pelas palavras visualizei novo horizonte e criei asas. Voei.
Em vinte anos escrevi dezenove livros em vários estilos: conto, crônica, poesia, romance e biografias.
Alguns de meus livros biográficos foram livremente inspirados para o cinema e TV. Ganharam prêmios.
O importante é continuar escrevendo, registrando histórias e estórias para que a memória não se perca no mundo digital.
De tanto escrever biografias resolvi deixar o registrado meu ensaio biográfico cujo viés é meu Anjo da Guarda. Pode parecer um pouco estranho, porém é bem real. Por isso, acesse também o meu blog "Os Anjos não envelhecem", eu disponibilizei meu livro na íntegra, onde constam fotografias e documentos. O livro físico está esgotado.
Viaje através das palavras. Bem-vindo (a).

















































































































segunda-feira, 1 de março de 2010

CaRta do JoCa



Carta para Rita Elisa Seda

Bem vinda minha vizinha que quase não vejo estou quase mudando para duas ruas acima.
Adorei te ler.Sei que te devo muitas leituras. Mas leio o ser - humano que de vez enquando encontro quero ver esta foto do Lucaz Lacaz.
Parei de escrever cartas. Adaptei-me ao computador antes escrevia em cadernos que é a base do livro Retina. Ai mudei para um teclado um mouse. E morro de medo de arriscar um livro de maior fôlego. Por medo de perder. Adoro sua pessoa. Um beijo antes que vire uma crônica? Ou já virou tó indo para o Word.
Beijos.
Agora Rita Elisa Seda sai do Entrementes e estou no Word escrevendo e ouvindo Versos Sanguíneos quando iremos gravar aquele seu cd de poemas? Morro de vontade de ler o livro feito para seu neto. E o Pequeno Príncipe que coisa preciso viver mais uns cem anos para ler tantos livros. Ando a ler Educação Fundamental de Samael Aun Weor. E já esta na fila Grande Sertão Veredas de João Guimarães Rosa e parei no meio de Brida de Paulo Coelho. Pois Rita leio de tudo. Ler é bom não consigo ler livros no computador. Ainda não consigo. Talvez logo lerei. Vou voltar há apostila da faculdade que ainda não alcancei o 6,0 que coisa. Não me dou bem com nada oficial, mas esta faculdade irei conseguir completar. Não sei para que me serve? Já estou no meio da vida e já não sei o que quero ser. Tenho vontade de pegar a estrada e cair no mundo que mania tenho de ter raízes. Pois tenho pernas. As cartas são belas. Mas o computador tem seus charmes. Pois escrevo e ouço Versos Sanguíneos hoje fiz um quase artigo e repasssei as vezes precisamos escrever sobre política. Mas uma crônica como esta me dá muito prazer.
Rita já não tenho paciência para montar um grupo de escritores. Deixemos que aconteça naturalmente como foi a Irmandade Neo Filosófica. Vi ontem uma palestra que falava do Apocalipse que ele já esta quase próximo. E fiquei com dó de nossa quase humanidade se fizermos por merecer que venha. Mas quero ir ao Abismo cercado de livros imagine naquele frio infernal sem nenhum livro para ler. E aqueles diabos fascistas nos queimando. Ou chifrando. Tudo é um circulo. Um eterno Oroborus e nós aqui perdidos LOST . Só fiquei sabendo do terremoto do Chile ontem á noite. Ando me desligando desta mídia prefiro curtir o meu MSN com três pessoas agora que cheguei ao MSN. O twiter não sei para que serve? Mas para alguma coisa deve servir. Não perco tempo querendo milhões de leitores já passei desta fase quero aprender a ganhar dinheiro sem ter patrão. Para poder deixar minha barba grande. Vestir as roupas que quiser e não dá bola para esta sociedade hipócrita. Somos livre e ainda não nos descobrimos livres , mas o somos. Deixemos de ser capitalistas, democratas e comunistas. Aproveitemos este fim para sermos felizes. E rever nossas vidas, estas se formos para o abismo um dia voltaremos plantas arvores, passarinhos com Elizabeth Souza escreveu num poema no seu no Entrementes. O inferno ou o céu estão dentro de nós. Atlântida passou, Lemuria passou agora nós passaremos e eu voltarei passarinho. Bela seleção de Elizabeth Souza para Versos Sanguíneos que ela faça o mesmo no cd Pasárgada deve colocar por estes dias para combinarmos um lançamento com Reginaldo Poeta Gomes e Zenilda Lua em sua Poesia no Prato. 14 de Março é o dia da poesia para mim o dia da poesia é a cada momento e se faz presente depois que lemos uma crônica sua.
Quem sabe uma hora desta a Editora Pasárgada vira realidade como é realidade o Entrementes. Que já tem até apelido. Tudo existe e não existe este momento passa ,mas fica registrado em nossa vida como a bela madrugada que vivi no Território Bar na Vila Ema. Nada de música ao vivo um puro Rock cheio de homens, mulheres, bichas e broxas. Na diversidade que só a noite tem. Não queria voltar a noite estava agradável. A conta barata e o papo bem legal. É a vida longe da ilusão de sucesso, dinheiro ou fama. A barriga tá grande. O cabelo sem pintar e a barba sem fazer.
Rita qualquer hora te escrevo uma carta , mas não vai entender nada a minha letra é um garrancho por isto prefiro a tela de um computador. Este fim de semana teve Edu Planchez nesta cidade dormitório. Li o blog do Jornalista Ferreira Leite que tem um punhado de clipe de momentos marcantes de nossa vida. Tudo passa e nós passaremos. Mas sejamos felizes enquanto podemos. No mais qualquer hora nos cruzamos pelas ruas e cachoeiras de Goiás. Não se esqueça de pegar o livro Retina para o povo de lá. No mais um grande abraço.

João Carlos Faria

Editora Pasárgada

msn jokafaria@hotmail. com

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