PALAVRAS DE SEDA

Escrever passou a ser necessidade diária, como a respiração mantém o corpo vivo, o ato de escrever mantém minha alma solta para trafegar pelo mundo dos sonhos.
Ao me deixar levar pelas palavras visualizei novo horizonte e criei asas. Voei.
Em vinte anos escrevi dezenove livros em vários estilos: conto, crônica, poesia, romance e biografias.
Alguns de meus livros biográficos foram livremente inspirados para o cinema e TV. Ganharam prêmios.
O importante é continuar escrevendo, registrando histórias e estórias para que a memória não se perca no mundo digital.
De tanto escrever biografias resolvi deixar o registrado meu ensaio biográfico cujo viés é meu Anjo da Guarda. Pode parecer um pouco estranho, porém é bem real. Por isso, acesse também o meu blog "Os Anjos não envelhecem", eu disponibilizei meu livro na íntegra, onde constam fotografias e documentos. O livro físico está esgotado.
Viaje através das palavras. Bem-vindo (a).

















































































































sábado, 9 de outubro de 2010

VIVA VIDA


O Centro de Convivência do Idoso Viva Vida, em Jacareí, em lembrança ao Dia do Idoso – 1º de outubro, foi além de um só dia... está com eventos inerentes aos idosos durantes todo o mês de outubro. Dentre os eventos eu participei com a palestra Cora Coralina Raízes de Aninha, a convite do poeta Carlos Bueno Guedes.
Foi uma tarde de magia. Compartilhar com jovens e adultos a bio/bibliografia de Cora Coralina foi um presente para mim. A visão peculiar de algumas mulheres que ali estavam marcou-me, uma voz lá no fundo informou-me que a luz coralineana brilha em todas as mulheres, independentemente da religião, do estudo, da raça, do estado civil, da idade e do poder econômico, somos todas almas femininas repletas de poesia.



Em uma palestra sempre presto atenção a todos que ali estão, olhos nos olhos, sorriso no sorriso, abraço com abraço, perguntas e respostas. Foi com apreço que revi Cecília Regina. Ela foi minha aluna em 2001, quando eu ministrava curso literário pela Fundação Cultural de Jacarehy. Naquela época fui para a cidade de Goiás, e não mais encontrei Cecília. Minha surpresa foi receber, hoje, um presente que ela me fez há nove anos, um quadro onde flores e folhas secas emolduram um acróstico com meu nome.



Quando saí do Vale do Paraíba para ir morar na cidade de Goiás, foi bem a época em que o rio Vermelho tinha inundado a cidade recém Patrimônio da Humanidade.
Mas, se eu não tivesse feito essa escolha, não teria o intrínseco conhecimento da cultura vilaboense que tanto amo, não teria me tornado uma cidadã vilaboense. Meus horizontes se ampliaram, minha sinestesia é outra, hoje se escrevo sobre um murici, sei o gosto, a cor, a textura dessa fruta; assim como vários ensinamentos adquiridos em Goiás.
 Minha felicidade foi ver que meus alunos de literatura, em Jacareí, estão firmes em suas criações poéticas. Obrigada por esse carinho, Cecília.


Rita Elisa Seda
Cronista, poeta, biógrafa, fotógrafa e jornalista.

6 comentários:

Inajá Martins de Almeida disse...

Rita querida escritora amiga virtual, mas tão presente e real. Num mundo globalizado, em que se banaliza tanto o ser, em razão do ter, encontrar um universo gritando em mostrar e fazer a diferença é muito gratificante. Você está ensinando e auxiliando muitas pessoas a resgatarem seus passados, seus presentes e a tecerem a história futura - digo isto, em especial, por mim. Parabéns pela sensibilidade de Cecília Regina. O poema é lindo e significativo. Um beijo Elisa e obrigada por este espaço maravilhoso que faz parte do meu dia.

Rita Elisa Seda disse...

Querida Inajá, certamente você tece seu futuro com a sensibilidade de uma tecelã das palavras. Felicidades e a paz!

Malu Machado disse...

Olá Rita, Bela homenagem ao Dia Internacional do Idoso. Aqui na minha cidade também aconteceram muitas comemorações. Aqui o movimento já é grande, mas pode crescer mais.

Ainda sonho, por exemplo, em ver praças com aparelhos adaptados para ginástica de idosos. Chegamos lá. e não vai levar muito tempo, não é mesmo?

Beijo grande.

Rita Elisa Seda disse...

Malu querida, aqui em São José dos Campos isso já acontece. Precisamos que seja uma lei nacional ter praça com aparelhos de ginástica para idosos, um incentivo a mais à saúde. Afinal... estamos ficando idosas, é uma condição natural, pena que existem pessoas que só olham para essa verdade tarde demais. Cuidar de si é tão importante quanto cuidar do outro, a corrente do bem pemanece! Beijos, felicidades e a paz!

Marcos Lôbo. disse...
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