Ao amanhecer...
Após uma longa
E gelada noite de outono,
Deito-me na relva.
Fecho os olhos e,
Sinto os raios do Sol aquecendo meu corpo e minha alma.
Procuro silenciar-me...
Ouço o cantar dos pássaros,
Como há tempo não ouvia,
Alegrando meu coração.
Como num passe de mágica,
Me transporto a uma floresta.
Ao aguçar um pouco mais mais meus ouvidos,
Ouço mais distante,
Uma cachoeira que desce a rolar sobre as pedras,
Inundando meu ser...
Como se não bastasse,
Ouço o vento
A levar folhas
De um lado
Ao outro,
A dançar.
De repente,
Uma folha cai sobre meus olhos.
Ainda com os olhos fechados,
Abro um sorriso.
Tento adivinhar,
De que espécie
É aquela folha.
Vou tateando...
Tateando...
E...
Ao abrir os olhos
Para minha surpresa e alegria,
É uma folha de "Plátano",
Como mais um presente de "Deus",
Naquela linda manhã.
Meu coração sorriu agradecido.
SÍLVIA DE FÁTIMA OLIVEIRA
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