PALAVRAS DE SEDA

Escrever passou a ser necessidade diária, como a respiração mantém o corpo vivo, o ato de escrever mantém minha alma solta para trafegar pelo mundo dos sonhos.
Ao me deixar levar pelas palavras visualizei novo horizonte e criei asas. Voei.
Em vinte anos escrevi dezenove livros em vários estilos: conto, crônica, poesia, romance e biografias.
Alguns de meus livros biográficos foram livremente inspirados para o cinema e TV. Ganharam prêmios.
O importante é continuar escrevendo, registrando histórias e estórias para que a memória não se perca no mundo digital.
De tanto escrever biografias resolvi deixar o registrado meu ensaio biográfico cujo viés é meu Anjo da Guarda. Pode parecer um pouco estranho, porém é bem real. Por isso, acesse também o meu blog "Os Anjos não envelhecem", eu disponibilizei meu livro na íntegra, onde constam fotografias e documentos. O livro físico está esgotado.
Viaje através das palavras. Bem-vindo (a).

















































































































quinta-feira, 14 de maio de 2020

O QUE VEJO ATRAVÉS DA MINHA JANELA - SÍLVIA DE FÁTIMA OLIVEIRA

 
 
 
O que vejo através de minha janela?
 
No corre-corre, vai e vem de nosso dia a dia, onde vivemos em função do tempo, que nos consome, perdemos oportunidades, experiência incríveis...
E não paramos para olharmos através de nossa janela interior.
Quantas coisas passam despercebidas!
Vemos, mas não conseguimos enxergar, olhar!
Olhar é muito diferente de ver.
Ver é inerente, faz parte da nossa visão.
Vemos, simplesmente, porque vemos.
Parece ser complexo este significado, porém; olhar, vai além do simples ato de ver.
Às vezes, diante das situações de nossas vidas, vemos, mas não enxergamos, olhamos seus significados.
Por que isso acontece?
Porque nosso olhar não está apurado e não nos deixa aprofundar naquilo que poderá ou não nos trazer tristezas, dores, angústias, sofrimentos...
Olhar implica em interiorização e nos pede compreensão para nós mesmos, é uma experiência única.
O ver é frio, sem vida, não aguça nossa vivência, não nos traz ação, não provoca atitudes.
Olhar é sem pressa... nos traz sentimentos, sensibilidades, requer atenção, contemplação...
Olhar exige cautela, interiorização.
Olhar nos leva a um mergulho dentro de nós mesmos; um mergulho na nossa alma.
Às vezes por medo de olharmos para dentro de nós, não conseguimos enxergar o que há por trás de uma situação e não entendemos suas metáforas.
Olhar é muito diferente de ver.
 

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