PALAVRAS DE SEDA

Escrever passou a ser necessidade diária, como a respiração mantém o corpo vivo, o ato de escrever mantém minha alma solta para trafegar pelo mundo dos sonhos.
Ao me deixar levar pelas palavras visualizei novo horizonte e criei asas. Voei.
Em vinte anos escrevi dezenove livros em vários estilos: conto, crônica, poesia, romance e biografias.
Alguns de meus livros biográficos foram livremente inspirados para o cinema e TV. Ganharam prêmios.
O importante é continuar escrevendo, registrando histórias e estórias para que a memória não se perca no mundo digital.
De tanto escrever biografias resolvi deixar o registrado meu ensaio biográfico cujo viés é meu Anjo da Guarda. Pode parecer um pouco estranho, porém é bem real. Por isso, acesse também o meu blog "Os Anjos não envelhecem", eu disponibilizei meu livro na íntegra, onde constam fotografias e documentos. O livro físico está esgotado.
Viaje através das palavras. Bem-vindo (a).

















































































































sábado, 23 de maio de 2020

DEITADO NA RELVA - NANDO LUZ

DEITADO NA RELVA
 
“Joguei no céu o meu anzol
Pra pescar o sol
Mas tudo que eu pesquei
Foi um rouxinol.”
(Gilberto Gil/Jorge Mautner)

Sim, deitado na relva pesquei um rouxinol
cantante, com asas reluzentes como o sol.
Coladinho comigo ele ficou por longo tempo,
mesmo com toda afinidade e parceria, preferi não
aprisioná-lo, deixando livre para conquistar outros
ares e paisagens.
Toquei levemente suas asas, acariciei a plumagem
lisa e sedosa, enquanto sentia o cheiro da manhã
raiada, passarinhos harmonizavam melodias
de toda natureza.
Nossa despedida foi rápida, ele voou em direção ao
sol, era de manhãzinha, a relva ainda estava
molhada...
 
 Nando Luz
 
 
 

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