PALAVRAS DE SEDA

Escrever passou a ser necessidade diária, como a respiração mantém o corpo vivo, o ato de escrever mantém minha alma solta para trafegar pelo mundo dos sonhos.
Ao me deixar levar pelas palavras visualizei novo horizonte e criei asas. Voei.
Em vinte anos escrevi dezenove livros em vários estilos: conto, crônica, poesia, romance e biografias.
Alguns de meus livros biográficos foram livremente inspirados para o cinema e TV. Ganharam prêmios.
O importante é continuar escrevendo, registrando histórias e estórias para que a memória não se perca no mundo digital.
De tanto escrever biografias resolvi deixar o registrado meu ensaio biográfico cujo viés é meu Anjo da Guarda. Pode parecer um pouco estranho, porém é bem real. Por isso, acesse também o meu blog "Os Anjos não envelhecem", eu disponibilizei meu livro na íntegra, onde constam fotografias e documentos. O livro físico está esgotado.
Viaje através das palavras. Bem-vindo (a).

















































































































quinta-feira, 14 de maio de 2020

O QUE VEJO ATRAVÉS DA MINHA JANELA - CÍNTIA SANTANA



O que eu vejo através da minha janela!
(A foto contém a visão que Cíntia Santana tem da janela da casa dela)
Abro a janela e vejo a torre da igreja; é domingo de manhã e pelo alto-falante Padre Zezinho canta para a comunidade que "Orar costuma fazer bem". Dia de festa, consigo ver Rosana e tia Célia andando pelo vasto gramado e dando os últimos ajustes antes dos fiéis chegarem. Não consigo ver tia Maria, mãe de Rosana, que certamente está na cozinha preparando o almoço. Minha mãe também já está lá.
Abro a janela e vejo a torre da igreja; é domingo de manhã e pelo alto-falante Padre Zezinho canta para a comunidade que "Orar costuma fazer bem". Dia de festa, consigo ver Rosana e tia Célia andando pelo vasto gramado e dando os últimos ajustes antes dos fiéis chegarem. Não consigo ver tia Maria, mãe de Rosana, que certamente está na cozinha preparando o almoço. Minha mãe também já está lá.
Consigo notar também certa fumaça ao lado da cozinha, que provavelmente vem da fornalha. A essa hora, Samuel e Fernando já devem estar terminando a primeira fornada de assados pro almoço. Começaram mais cedo para dar tempo de participarem da missa— Samuel vai carregar a bandeira com a vó, visto que não temos festeiros.
Hora de ir pra missa, João me acompanha. Dia de festa sempre é muito especial, é dia que a gente consegue reencontrar com muitos amigos, um ponto de encontro que é abençoado por Deus. Durante a missa, não posso deixar de notar o olhar de Samuel por entre as frestas da janela da igreja, certamente está tentando ver algum sinal de fumaça, pois se há fumaça é sinal que Fernando não esqueceu de controlar o fogo pra terminar mais uma fornada de assados.
Missa acabada, nós satisfeitos. O almoço estava divino, como sempre. Corremos em busca de um doce agora, mas não é qualquer doce. Tem que ser o doce de abóbora feito pela Rosana e sua mãe: quem já comeu, sabe. Aquela casquinha fina que derrete na boca, e aquele meio molhadinho de sabor inexplicável... Diga-se de passagem, é o doce mais disputado da festa!
A tarde segue com o bingo e muitas risadas, Renato tem muita criatividade na hora de fazer a propaganda dos prêmios. A noite cai, a festa se encerra; momento de bastante cansaço, mas também de muita gratidão.
E é isso, pela minha janela eu vejo a felicidade porque vejo Deus, vejo a torre de uma igreja de uma comunidade unida e empenhada no que faz, e como diz Padre Ronaldo em suas homilias, "eu sou feliz é na comunidade, na comunidade eu sou feliz..."
Cíntia Santana

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