RICARDO BRENNAND
Na minha vida, meu sucesso como empresário foi, em grande parte, fruto do apoio que sempre recebi da minha gente, dos meus colaboradores e da permanente companhia do meu Pai Antônio e do Tio Ricardo.
Na minha vida, meu sucesso como empresário foi, em grande parte, fruto do apoio que sempre recebi da minha gente, dos meus colaboradores e da permanente companhia do meu Pai Antônio e do Tio Ricardo.
Assim,
para resgatar parte do que de todos recebi, com desapego pelas coisas materiais
e coragem indispensável para enfrentar os desafios, pude ver o nascimento desta
obra, ao fincar, aqui, em São João da Várzea, terras de João Fernandes Vieira,
as bases do Instituto Ricardo Brennand em homenagem ao meu Tio.
Deus
quis que tivesse ao meu lado, Graça, mulher dedicada, que me deu oito filhos,
companheiros do dia-a-dia, solidários com meus sonhos e que serão meus
sucessores e responsáveis pela manutenção e conservação deste Patrimônio
Cultural de Estudos Brasileiros, em terra do meu Pernambuco.
Como
nos ensina o poeta português, quando...
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Um
abraço,
Ricardo Brennand.
O Museu de Armas Castelo São João foi criado pelo colecionador
pernambucano Ricardo Brennand, que há mais de cinqüenta anos vem adquirindo
obras de arte das mais diferentes procedências e épocas, cobrindo um espaço de
tempo entre os séculos XV e XXI, com peças provenientes da Europa, Ásia,
América e África.
Essas obras de arte estão reunidas em coleções de Pintura, brasileira e estrangeira, Armaria, Tapeçaria, Artes Decorativas, Escultura e Mobiliário.
Essas obras de arte estão reunidas em coleções de Pintura, brasileira e estrangeira, Armaria, Tapeçaria, Artes Decorativas, Escultura e Mobiliário.
Essas obras de arte estão reunidas em Coleções de Pintura,
brasileira e estrangeira, com destaque para a maior coleção privada do pintor
holandês Frans Post, Armaria, Tapeçaria, Artes Decorativas, Escultura e
Mobiliário.
FRANCISCO BRENNAND
RECIFE (AFP) — Um universo mítico de marcado erotismo e milhares
de esculturas compõem o estúdio-museu construído pelo escultor, pintor e
ceramista brasileiro Francisco Brennand durante as últimas quatro décadas no Recife.
"Este não é um cetro, é uma bengala que preciso para
andar", apresenta-se com simpatia Francisco Brennand. Acomodado em uma
poltrona no centro de seu templo-museu, parece mais um rei, um Netuno dos
mares, com sua barba branca, ávidos olhos risonhos e um sorriso esplêndido.
Brennand, de 80 anos, dedicou quase a metade de sua vida
construindo este imenso estúdio de esculturas em cerâmica que ele chama sua
"Oficina", onde continua trabalhando
ativamente e que surgiu das ruínas da velha olaria que pertenceu a seu pai.
Uma frase do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein gravada em
um dos seus jardins dá a idéia da magnitude: "a arquitetura imortaliza e
glorifica, por isso não pode haver arquitetura na qual não haja nada para
glorificar".
O universo mítico das esculturas que povoam os galpões e os
jardins está repleto de figuras eróticas e falos, alegorias religiosas, formas
totêmicas quase aborígines e bestas surgindo à vida a partir de extraordinários
ovos.
"Minha preocupação é a reprodução: a vida é eterna porque
reproduz, e não pode haver reprodução sem sexualidade", explica Brennand.
"Aqui existe uma sexualidade sem pudores, que tem ao mesmo
tempo algo de primitivo e ao mesmo tempo cruel e inevitável", afirmou o
curador Olivio Tavares de Araújo.
Brennand se lançou no mundo da cerâmica em uma viagem à Europa.
O artista chegou a Paris em 1949, interessado por pintura e com "sérios
preconceitos contra a cerâmica", material que seu pai usava para fazer
azulejos e telhas.
Quando se deparou com os trabalhos de Pablo Picasso, de Joan
Mirò, de Paul Gauguin e do arquiteto de Barcelona Antoni Gaudí, mudou de
opinião. "Me senti encantado e humilhado, porque percebi que perdi os
melhores anos da minha vida para fazer cerâmica".
Em 1971 decidiu instalar sua oficina na olaria em ruínas fundada
em 1917 por seu pai. "Vi o espaço como um território livre" onde
poderia desenvolver sua arte, explica.
As ruínas continuam ali, mas sobre elas surgiu um templo, e não
destruir essas ruínas significa preservar sua infância que floresceu feliz
nesse espaço.
As paredes de seus imensos galpões foram revestidas com um
azulejo "da cor do tempo". São todos marrons e dourados, com uma
tonalidade que muda de acordo com a luz do dia, proporcionando um efeito visual
que "somente o tempo e o fogo conseguem emitir", conta apaixonado.
Mais de duas mil esculturas ocupam o lugar. "Tive que
criá-las para preencher esses espaços imensos, não tinha como encher o galpão
de murais", brinca Brennand.
Seu interesse se voltou para a forma e a matéria. A coloração
parece muitas vezes uma insinuação, "existe e foi devorada pelo
magenta" dos fornos, explica o ceramista - um caso curioso para o artista
que começou a carreira pintando.
"A cerâmica me fez desconfiar das cores", revela.
Brennand passou os primeiros anos trabalhando sozinho. Deixou as
finanças nas mãos de seu genro economista e o projeto se tornou viável
produzindo azulejos semi-artesanais nos mesmos fornos nos quais o artista
preparava suas maravilhosas esculturas.
Hoje em dia, aproximadamente quatro mil pessoas o visitam por
mês e 100 operários trabalham no local, muitos são artesãos que produzem
decorações baseadas nos trabalhos de Brennand.
Suas esculturas atualmente decoram espaços importantes no
Brasil, onde é considerado um grande escultor e ceramista, e já percorreram
cidades da Europa e dos Estados Unidos. Neste sábado inaugura exposição em São
Paulo (na Caixa Cultural) e no segundo semestre inaugura outra mostra
itinerante nas grandes capitais do país.
3 comentários:
Querida Rita.
Que maravilha de viagem à Veneza Brasileira: amigos, dia da poesia, baobas fantásticos e visita ao museu Brennand.
Você foi até lá para lançar Raizes de Aninha?
Curti cada foto sua. Que alegria estava em seu rosto. Curti demais tudo que nos mostrou...
Obrigada por compartilhar conosco tais riquezas.
Abraços,
Norália
Olá Rita aqui é o Victor do 5° ano A da manhã.Eu adorei suas fotos curti tudo.Adorei o passeio que você fez.
Lembra da visita que você fez aqui no COC?Eu estava no 4° ano.Hoje sou aluno da tia Silvinha.
Então,tchau.
Olá Victor, tudo bem? Recife é uma cidade encantadora, quando puder vá conhecê-la, aposto que vai gostar. Me lembro bem da visita que fiz ao COC de Araraquara, foi um dia especial em minha vida. Agora você está no 5º Ano?! Que ótimo! Estude bastante pois o futuro do Brasil depende de vocês que são jovens!
Mando um beijo para você e para todos amigos da Escola COC de Araraquara. Felicidades, saúde e a paz!
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